Monday, September 21, 2009

Me perguntaram sobre a pena de morte e não, eu não sou a favor.

A pena de morte não é tão radical quanto parece. Homens matam sem dar o menor valor à vida alheia, então por que alguma valor deveria ser conferido à vida deles? Há sete bilhões de pessoas no mundo. Uma a mais, uma a menos. Que diferença faz? Antes matar um bandido do que deixá-lo matar alguém que pode ter algum valor para a sociedade. Somos todos vacas caminhando pelo corredor do abatedouro. Se é assim, que matem primeiro as vacas que não dão leite. Cada um dá valor à própria vida, e só. Se os juízes e os carrascos vão poder dormir bem depois de tirar a vida de alguém, ótimo, que se institua a pena de morte. E se não dormirem bem, ainda será melhor para todos. Antes alguns perderem o sono por culpa do que muitos perderem o sono por medo. Além do mais, quem assassina brutalmente não deve ter lá muitos sentimentos, então não sofrerá tanto assim ao morrer. Sofrerá menos que a pobre vaca que nem sabe o que fez quando é abatida. Assassinos conhecem seus dolos. De alguns são tirados os direitos básicos e em troca eles tiram a vida de outros. Os outros revidam tirando também a vida dos criminosos. Assim, de um em um, a humanidade acaba extinta. Ódio gera ódio. Talvez a solução não seja pena de morte, talvez seja preciso cortar o mal pela raíz, refazer toda a sociedade, evitar gerar criminosos ao invés de eliminá-los.

Sunday, September 20, 2009

Não é um soneto.

Ora, não me venha com essa
De que não se pode viver com pressa
De que é preciso andar a passo lento
E deve-se dar tempo ao tempo.

A vida é rápida e lenta
Como uma grande tormenta
Que traz a destruição e suas dores
E o arco-íris com suas cores.

Tropece, troveje, grite
Não deixe-se levar pelos outros
Dê sua opinião, seu palpite.

Cada um tem sua fé e seu messias
Como cada uma das manhãs
Tem suas cores, luzes e poesias.