Dois mil e nove chega ao fim e eu aprendi muita coisa este ano, principalmente a evitar clichês. Mas se clichês nunca morrem, talvez haja uma boa razão para usá-los de vez
Dois mil e nove foi uma bola de neve; tanta coisa aconteceu, com algumas eu aprendi, com outras só me diverti. O que eu aprendi não é datado, não tem um marco inicial, não tem hora marcada. Ninguém aprende nada do dia para a noite; só nos damos contas de certas coisas do dia para a noite.
Dois mil e nove teve as emoções mais fortes, mas foi quando eu aprendi a prestar mais atenção nas emoções pequenas. Foi quando aprendi de verdade que nada em excesso é bom, a buscar sempre o equilíbrio.
Dois mil e nove foi o ano que eu mais mudei até agora. E aprendi a esperar os resultados. Aprendi que não há arrependimento e nem perdão: há o que você fez e as consequências disso.
Dois mil e nove foi quando eu conheci pessoas especiais (e aqui vamos nós para outro clichê), algumas que eu tenho certeza que vão se demorar pela minha vida.
Dois mil e nove acabou e eu agradeço por ter acabado, mas agradeço também por ter acontecido.